.

.

Páginas

Seja bem Vindo!

glitters

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

PEDAGOGIA DO AMOR


Educação
Podemos fazer a diferença...
A professora Teresa conta que no seu primeiro dia de aulas parou em frente aos seus alunos do 5.º ano e, como todos os demais professores, disse-lhes que gostava de todos por igual. No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um rapaz chamado Ricardo. Ela, aos poucos, notou que ele não se dava bem com os colegas da classe e muitas vezes as suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que ela sentia um certo prazer em dar-lhe notas baixas ao corrigir as suas provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano lectivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações. Ela deixou a ficha do Ricardo para último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa:

Ficha do 1.º ano:
"Ricardo é um menino brilhante e simpático. Os seus trabalhos estão sempre em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele."

Ficha do 2.ºano:
"Ricardo é um aluno excelente e muito querido dos seus colegas, mas tem estado preocupado com a sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida no seu lar deve estar a ser muito difícil."

Ficha do 3.º ano:
"A morte da sua mãe foi um golpe muito duro para o Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas o seu pai não tem nenhum interesse e depressa a sua vida será prejudicada se ninguém tomar providênciaspara ajudá-lo."

Ficha do 4.º ano:
"O Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula."

Ela deu-se conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada... E ficou pior quando se lembrou dos lindos presentes de Natal que ela recebera dos alunos, com papéis coloridos, excepto o do Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado.
Lembrou-se que abriu o pacote com tristeza, enquanto as outras crianças se riam ao ver que era uma pulseira à qual faltavam algumas pedras e um frasco de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão.
Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o costume. Relembrou-se, ainda, que ele lhe disse:
- A senhora está perfumada como a minha mãe!
E, naquele dia, depois de todos se irem embora, a professora chorou durante bastante tempo...
De seguida, decidiu mudar a sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente ao Ricardo.
Com o passar do tempo ela notou que o rapaz só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano lectivo, o Ricardo foi o melhor da classe.
Seis anos depois, recebeu uma carta do Ricardo contando que havia concluído o secundário e que ela continuava a ser a melhor professora que tivera.
As notícias repetiram-se até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddart, o seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo. Mas a história não terminou aqui...
Tempos depois recebeu o convite de casamento e a notificação do falecimento do pai do Ricardo. Ela aceitou o convite e no dia do casamento usou a pulseira que recebeu do Ricardo anos antes e também o perfume.
Quando os dois se encontraram, abraçaram-se longamente e Ricardo disse-lhe ao ouvido:
"Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença."
E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou:
"Engano teu! Depois que te conheci aprendi a leccionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.
Mais do que avaliar as provas e dar notas, o importante é ensinar com amor mostrando que é sempre possível fazer a diferença...
Afinal, o que realmente faz a diferença?
É o fazer acontecer, solidariedade, a compreensão, a ajuda mútua e o amor entre as pessoas... o resto vem por acréscimo... é este o segredo da VIDA.
Tudo depende da Pedagogia do Amor.
"Ensina a criança o caminho em que deve andar, e, ainda, quando for velho, não se desviará dele." 
Fonte: Caixa de correio electrónico

Pedagogia do Olhar!!!

Não deixe de assistir esse vídeo é simplesmente maravilho!

Não é difícil observar que muitas das experiências de inserção das novas tecnologias na escola, especialmente em se tratando de televisão e cinema, acabam tendo como objetivo condenar ou reprovar este ou aquele programa ou filme, nomeando-os de "violentos", "machistas", etc.. Acho importante salientar que seria ingênuo imaginarmos que, ao mostrar os "problemas" destas produções, faríamos com que as crianças os apreciassem menos. O que pretendo defender de forma breve, aqui, é que talvez seja mais produtivo investirmos tempo e esforço mostrando e apresentando produções culturais de uma complexidade mais apurada do que criticar e atacar Dark AngelDragon Ball ZPowers Rangers ou Avatar. Ou seja, aposto num trabalho (ou num encontro) entre cinema e escola, entre arte e escola, com a convicção de que ofereceremos mais para uma criança mostrando-lhe um plano de um filme de Abbas Kiarostami, uma bela seqüência de Manuel de Oliveira ou um fragmento de Fritz Lang - todos cineastas renomados por, respectivamente, Onde é a Casa do Amigo?Amor de PerdiçãoMetropolis - do que se ficarmos desmontando, durante horas, qualquer um dos produtos da 'sopa televisual'.
Um trabalho deste tipo na escola seria importante, pelo menos, por dois motivos. Primeiro, porque penso que o acesso à arte é um direito de todas as crianças e jovens, e porque o espaço escolar, para um grande contingente deles, provavelmente seja o único no qual esse encontro seria possível. Falo, portanto, de uma atuação, acima de tudo, política, qual seja, a de pelo menos pensarmos na possibilidade de que crianças e jovens possam ser mobilizados pela arte. Ao promover o encontro entre crianças e cinema, a escola faria mais do que "ensinar" arte, já que "arte não se ensina, ela se encontra, se experimenta, se transmite por outras vias que não a do discurso do saber único e, por vezes, mesmo sem nenhum discurso" (Bergala, 2002, p. 30).
Ao dizer que não caberia à escola "ensinar" cinema, refiro-me ao segundo motivo que torna a inserção do cinema na escola importante: o encontro com emoções e sentimentos que só nos são oferecidos pelo cinema (e por nenhum outro meio). Assim, a idéia não é a de apresentarmos filmes (ou fragmentos de filmes) exclusivamente com o objetivo de desenvolver o "espírito crítico" das crianças. Talvez o que importe seja favorecer o contato das crianças com aquelas obras que não circulam nas grandes salas e nos circuitos comerciais. O desafio seria o deiniciação, o de exposição, num duplo entendimento: exposição de filmes específicos às crianças e exposição das crianças à arte, em seu sentido mais genuíno. Afinal, é justamente essa a questão principal da relação entre cinema e escola: a de promover, de facilitar o encontro com a alteridade; uma tarefa que diz respeito, sobretudo, a uma pedagogia do olhar; uma pedagogia que busca aceitar olhar as imagens em sua parcela enigmática, e que não se restringe a introduzir palavras e sentidos inarredáveis sobre elas.
O encontro de que falo aqui privilegiaria romper com um certo "didatismo" quando o assunto é arte ou mesmo imagem: ver aqui, naquela tela, naquela instalação, o que o artista quis "mesmo" dizer; entender o que aquela imagem "representa" ou quer "representar". Uma possibilidade instigante poderia ser a de enfatizar perspectivas de trabalho que fossem além daquelas ligadas às "significações corretas", aos "ensinamentos", às "mensagens". Tratar-se-ia simplesmente de apresentar filmes, considerando uma impossibilidade básica: "por mais que se tente dizer o que se vê, o que se vê jamais reside no que se diz" (Foucault, 1998, p. 65). Ou seja, tratar-se-ia de considerar as infinitas possibilidades de olhar para além da conexão entre imagens e palavras. Quando falamos de imagens (e de arte) não há "ensinamentos" previsíveis, no sentido de que não há interferências possíveis naquilo que diz respeito à fruição, ao deleite, à sensibilidade: pode-se até obrigar alguém a aprender algo, mas não se pode ensinar alguém a se emocionar (Bergala, 2002).
Referências Bibliográficas

BERGALA, A. (2002). L'hypothèse cinéma. Paris: Petite Bibliothèque des Cahiers du cinéma.
FOUCAULT, M. (1998). As palavras e as coisas. Lisboa: Edições 70.

UMA ESCOLA PARA O NOVO MUNDO


UMA ESCOLA PARA O NOVO MUNDO

É possível e desejável fomentar o brilho nos olhos dos alunos, que têm o direito a um projeto de vida.

Observamos um número crescente de jovens sem PAIS: sem projeto, sem ambição, sem interesse e sem sonhos. A escola atenta pode fazer muito por esta causa. Na instituição escolar, observa-se um processo de reverberação entre quatro instâncias: a família, a equipe de gestão, os educadores e os educandos. Cada um destes eixos deve estar alinhado e em sintonia com os demais para que os resultados promovam crescimento e bem-estar a todos.Podemos fazer muito mais e melhor com um acordo de apoio e estratégias claras para a gestão do capital humano no ambiente escolar. A tarefa é tão desafiadora quanto possível, e tanto instituições privadas quanto públicas têm chances de implantá-la com sucesso.
Atuando diretamente com crianças e jovens desde o Ensino Fundamental, podemos atestar o sucesso de uma proposta de trabalho sustentada numa visão empreendedora, que mescle autoconhecimento, visão ampla das profissões existentes no mercado e tendências que se desenham para o futuro.
Três números são suficientes para refletirmos sobre a necessidade de uma nova maneira de formarmos as crianças e os adolescentes deste país. Primeiro, é fato que apenas 5% dos adolescentes sentem-se convictos na hora de prestar um vestibular. Segundo, a evasão nos cursos universitários chega a mais de 40%. E, terceiro, cerca de 75% dos brasileiros sonham em mudar de carreira. Ou seja, o sinal amarelo está aceso – e faz tempo.
Apesar desses dados desanimadores, os alunos dos ensinos Fundamental e Médio têm grandes sonhos e não apenas para si, mas para um país melhor, para um mundo melhor. E por que esses sonhos acabam diluídos muitas vezes em desilusão?
Eis um desafio a quem se incumbe da missão de educar. Mais que isso: um desafio que nos convoca a arregaçar as mangas para construirmos um modelo que, em vez de frustrá-los, possa estimulá-los a conhecer mais para poder escolher e descobrir a si próprios antes de decidir diante do mundo que está à sua volta.
O brilho nos olhos dos estudantes é reflexo do brilho nos olhos da escola que se propõe a educá-los para a vida. Da escola que não se prende a velhas amarras, mas se abre aos horizontes do admirável mundo novo, o mundo que exige profissionais multifuncionais, que sejam maleáveis a mudanças e desafios, com ética e valores consolidados. Essa escola nasce em instituições, em governos, nas famílias e em todo e qualquer adulto que assuma seu papel de educador.
Semente fértil que se plantada com amor e dedicação pode trazer frutos que se mostram como brilho nos olhos diante de uma vida que está em plena construção e merece ser festejada, construída, elaborada. Somos todos preparadores do olhar com que as crianças e os adolescentes perceberão seu futuro. E consequentemente, a sustentabilidade deste país.

DEIXE SEU COMENTÁRIO!

Este é um Blog voltado para área da Educação e plantando a sementinha de Jesus!
Foi criado para compartilhar experiências e pesquisas na área da educação e da Religião! Fique à vontade para criticar, sugerir e participar relatando sua prática, quero que se torne seguidor(a) e não deixe de comentar nos post ou deixar um recadinho ali ao lado .

Obrigada por sua visita, Volte Sempre!
Um abraço!
Paola Massa

Promessas Biblícas