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terça-feira, 21 de junho de 2011

EMOÇÃO E INTELIGÊNCIA NA EDUCAÇÃO

O QUE É INTELIGÊNCIA EMOCIONAL?

                   Começo definindo o que é emoção: é uma palavra que vem do latim, movere que significa mover, precedida do sufixo ex para fora, significando afastar-se. Em toda emoção há uma tendência à ação. Para Goleman (1996), emoção se refere a um sentimento e seus pensamentos distintos, estados psicológicos e biológicos, e a uma gama de tendências para agir.

                  Quando referimos a afeto podemos ligar a sentimentos, tendências, interesses, valores, desejos e emoções como todo, apontar a diferença no resultado da aplicação da afetividade, na educação infantil, fazendo com que esta criança tenha o prazer de estar na escola pela dedicação recebida do educador, o que fará com que se sinta amada, o que conseqüentemente a deixará receptiva para novos conhecimentos em um mundo que até então, lhe é totalmente desconhecido sendo que, a afetividade contribui para aflorar a boa emoção e conseqüentemente para fortalecer o desenvolvimento da inteligência, tornando essencial no processo pedagógico, pretendendo expor neste assunto o resultado de trabalhar dentro dos interesses que trataremos na finalidade de colaborar no processo educacional onde contribuirá na construção do desenvolvimento físico, social e cognitivo do educando. 

                Afetividade é um fator importante no processo educacional, na verdade vai aquém de simplesmente de ensinar, ela parte da percepção e preocupação do bom educador em estar formando sujeitos críticos e convictos, que sejam capazes de conhecerem seus limites, desenvolvendo-se politicamente e socialmente, sabendo e praticando seus direitos e deveres harmoniosamente no meio social inserido.

Segundo Augusto Cury, 2008

Educar é semear com sabedoria e colher com paciência. Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem a serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender. Existem ferramentas para promover a formação de pensadores, educarem a emoção, expandir os horizontes da inteligência e produzir qualidade de vida.

                Para Cury é essencial que o educador, ainda que não seja fenomenal em perfeição, não deve deixar de educar as emoções, pois é justamente esse quesito que irá propiciar ao educando uma formação ilibada e isenta de culpas pessoais, permitindo ter uma vida com qualidade.


              Já segundo Jean Piaget o afeto pessoal exerce um papel eficaz no funcionamento da inteligência. Sem afeto não será possível haver interesse, nem necessidade, muito menos motivação; e, por conseguinte, indagações ou dificuldades nunca seriam colocadas e não haveria inteligência. A afetividade é conferida como uma condição infalível na construção da inteligência. 
              A fim de entendermos o tema afetividade de forma complexa, precisamos compreender a teoria da do desenvolvimento cognitivo, pois para Piaget (1976), o ato da afetividade torna-se essencial para inteligência do individuo, onde embora seja diferente, a vida afetiva não se aparta da cognitiva.
              Já para Wallon as emoções, têm papel primordial no desenvolvimento do individuo.  É por meio dessas emoções que o aluno socializa seus anseios e suas vontades. Comumente são manifestações que proclamam um universo importante e perceptível, porém, pouco estimulado pelos modelos tradicionais de ensino. A afetividade é o tema que norteia a obra de Wallon, pois a maior parte de sua vida fora dedicada ao estudo das emoções e afetividade, ressaltando que caso queiramos ter um individuo resolvido na vida adulta, precisamos respeitar a importância da afetividade na vida desses. Toda a afetividade desempenhada na infância vai certamente refletir no convívio social deste individuo na idade adulta, é a transição do fator orgânico para o meio social.
2. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
                      A presente pesquisa tem como tema, o papel do professor no desenvolvimento da Inteligência Emocional em crianças nas séries iniciais e visa mostrar a importância e o modo como o professor pode auxiliar no processo do desenvolvimento dessa inteligência nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Questiona-se, aqui, o motivo de não se falar em educação das emoções e da inteligência emocional na formação de professores pedagogos. Quer se favorecer a reflexão crítica, a conscientização, o envolvimento e a sensibilização sobre o ensino, o estudo, a pesquisa e o desenvolvimento da inteligência emocional na sala de aula Tem-se por objetivos específicos o ressaltar da importância do desenvolvimento da inteligência emocional como estratégia para o sucesso no ensino-aprendizagem; o indicar alternativas para uma visão pluralista da inteligência humana e de atividades voltadas para a educação emocional; esclarecer que o tipo de visão que o professor tem em relação à inteligência humana, vai favorecer ou não o desenvolvimento das inteligências em sala de aula e, por fim, mostrar que atividades em grupo oportunizam o desenvolvimento e amadurecimento das emoções.
"Você não pode ensinar nada a um homem: você pode apenas ajudá-lo a encontrar as respostas dentro de si mesmo." (GALILEU GALILEI, 1564 – 1642).
                      Perdurou-se por longo tempo a idéia de que o QI (Quoeficiente de Inteligência) era significante de medida não só de inteligência, mas, também, do sucesso possível a um indivíduo em sua vida. A habilidade na demonstração dos raciocínios lógicos, numéricos e matemáticos ainda é associada à rotulagem de inteligente ou não. Mas gradativamente vem surgindo outro conceito de inteligência: Inteligência Emocional (IE), que, numa visão geral, significa a capacidade de gerenciar suas próprias emoções e compreender as emoções do outro.
                      Inteligência emocional não é genética: estas habilidades são aprendidas mais do que inseridas. De certa forma, podemos dizer que possuímos duas mentes, conseqüentemente, dois tipos diferentes de inteligência: racional e emocional. Nosso desempenho na vida é determinado não apenas pelo QI, mas principalmente pela inteligência emocional. Na verdade, o intelecto não pode dar o melhor de si sem a inteligência emocional – ambos são parceiros integrais na vida mental. Quando esses parceiros interagem bem, a inteligência emocional aumenta – e também a capacidade intelectual. Isso derruba o mito de que devemos sobrepor a razão à emoção, mas ao contrário, devemos buscar um equilíbrio entre ambas.
                     Torna-se possível através do desenvolvimento dessas habilidades, de trabalho educativo, de prática no dia a dia, a mediação de conflitos, a liderança e o governo de si mesmo.
Segundo Augusto Cury (2008):
Decifrar os códigos da inteligência nos faz entender que não somos deuses, mas seres humanos imperfeitos. Decifrar os códigos do Eu como gestor do intelecto, da resiliência, do carisma, do altruísmo, da autocrítica, do debate de idéias, da intuição criativa, não é um dever, mas um direito de cada ser humano que busca ter uma mente brilhante e procura a excelência emocional, social e profissional. È um privilégio daqueles que compreendem que quando a sociedade nos abandona, a solidão é insuportável, Quando nós mesmos nos abandonamos, ela é intolerável.
                     A inteligência emocional pode ser alcançada por meio de treino e esforço, mas isso requer persistência. As pessoas têm de identificar exatamente o que querem alcançar – sendo um melhor ouvinte ou controlando seu temperamento nervoso. Então deve se tornar diligente a ponto de identificar mais situações nas quais costuma cair em velhos hábitos e associá-las a uma reação produtiva. Ao realizar esse tipo de exercício analítico firmemente por algumas semanas ou meses, a pessoa poderá substituir os hábitos que deseja eliminar por outros que acabam se tornando automáticos, Pode-se dizer que inteligência não se define apenas em sinônimo de QI, mas amplia-se, num todo, às capacidades do ser humano.
2.1 CONCEITUANDO INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
                 Que competências o professor da educação infantil e séries iniciais necessitam para trabalhar a inteligência emocional de seus alunos?
Para Goleman (1995), a I.E. Conceitua-se em uma aptidão que se baseia na probabilidade de desenvolver nos indivíduos, competências características do coração humano.
                 A inteligência emocional caracteriza a maneira como as pessoas lidam com suas emoções e com as das pessoas ao seu redor. Isto implica autoconsciência, motivação, persistência, empatia e entendimento e características sociais como persuasão, cooperação, negociações e liderança. Esta é uma maneira alternativa de ser esperto, não em termos de QI, mas em termos de qualidades humanas do coração.
                A Inteligência Emocional envolve a capacidade de perceber apuradamente, de avaliar e de expressar emoções; a capacidade de perceber e/ou gerar sentimentos quando eles facilitam o pensamento; a capacidade de compreender a emoção e o conhecimento emocional; e a capacidade de controlar emoções para promover o crescimento emocional e intelectual.
2.2 – O SURGIMENTO DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
                Aplicou-se esse termo, pela primeira vez, num artigo do mesmo nome, onde é apresentado como uma subclasse da Inteligência Social, pelos psicólogos americanos Mayer e Salovey em 1990, o termo se aplica ao acompanhamento e de emoções e sentimentos próprios e nos outros, discriminando-os e utilizando a informação para direcionar ações e pensamentos.
A utilização de processos relacionados à Inteligência Emocional se inicia quando uma informação carregada de afeto entra no sistema perceptual, envolvendo os seguintes componentes: a) avaliação e expressão das emoções em si e nos outros; b) regulação da emoção em si e nos outros; e c) utilização da emoção para adaptação. Esses processos ocorrem tanto para o processamento de informações verbais, quantos não verbais. (SALOVEY & MAYER, 1990, p. 189).
                    No ano de 1997 é apresentada uma versão nova e mais organizada em relação ao modelo anterior, por Mayer e Salovey que tinha a percepção e o controle da emoção como base para sua teoria, mas omitia o pensamento sobre sentimento. Segundo eles, as informações emocionais se processam em quatro níveis ordenados por grau de complexidade psicológica apresentada:
a) A percepção, avaliação e expressão da emoção englobando a habilidade de identificação das próprias emoções e de outros correlacionando expressão e necessidades relacionadas, podendo, ainda, calcular a fidedignidade da expressão das emoções, percebendo sua verdade, fingimento ou tentativa de manipulação.
b) A emoção como facilitadora do ato de pensar refere-se a dispor da emoção como um conjunto de elementos relacionados de sobreaviso que direcionam a atenção e o pensamento para as informações (internas ou externas) mais importantes. Esse mecanismo permite o gerenciamento das emoções antes da tomada de decisão.
c) A compreensão e análise de emoções (conhecimento emocional) vão da capacidade de rotular emoções, como a potencialidade de diferenciar nuance entre elas (como gostar e amar), até a percepção do amar e odiar uma mesma pessoa, como as oscilações entre um e outro sentimento, como a de raiva para a vergonha, por exemplo.
d) Os controles reflexivos das emoções para promover o crescimento emocional e intelectual dizem-se da habilidade de tolerância as reações emocionais, agradáveis ou desagradáveis, compreendendo-as, sem dar proporções indevidas, controlá-las ou descarregá-las no momento apropriado.
                  Esse modelo de quatro níveis acabou sendo reduzido a um modelo de três níveis correspondentes à percepção, compreensão e controle de informações carregadas de afeto em decorrência de estudos fatoriais de validade de construto. (MAYER, SALOVEY & CARUSO, 2000,).
3. A IMPORTÃNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA SALA DE AULA
                    Como a vida em família não mais proporciona a crescentes números de crianças uma base segura na vida, às escolas permanecem como o único lugar a que a comunidade pode recorrer em busca de corretivos para as deficiências da garotada em competência emocional e social. (GOLEMAN, 1995, p. 293).
                    Constituem um princípio básico para o desenvolvimento da inteligência emocional na sala de aula o respeito mútuo pelos sentimentos dos outros, e para tanto é necessário que o professor saiba como se sente e seja capaz de comunicar abertamente suas sensações e sentimentos.
                   Goleman (1995), fala da importância de educar as emoções e fazer com que os alunos também se tornem aptos a lidar com frustrações, negociar com outros, reconhecerem as próprias angústias e medos. Chega a falar em alfabetização emocional, que é a educação voltada para o sentimento, onde o aluno aprende a conviver e melhorar seu comportamento diante das dificuldades. A educação das emoções fortalece o indivíduo, capacitando-o e equilibrando-o para a modernidade.
                    O professor não deveria negar suas emoções negativas e sim, ser capaz de expressá-las de modo saudável no ambiente escolar, em sala de aula.
Os alunos aprendem e apreendem através das atitudes que vêem em seu professores. O ensino do reconhecimento das próprias emoções, identificação de sua natureza e expressão, de modo compreensível, auxilia os alunos a se responsabilizarem por suas próprias necessidades emocionais. Também conhecê-los em seus aspectos sociais, cognitivos, afetivos e emocionais através da observação, conversas informais com as crianças e familiares, sondagem sobre o que lhes interessa investigação, uma contínua avaliação do ensino-aprendizagem e demonstrar interesse em relação às necessidades expressas, contribuirão de forma positiva. Rotinas escolares que favoreçam o trabalho em equipe, criam espaço para que os alunos possam discutir regras de vida, falar sobre conflitos interiores, como, também, podem surgir dificuldades emocionais, e a necessidade de negociar com os outros para superá-las pode gerar a evolução nas crianças.
                   A influência dessa teoria sobre a educação é totalmente positiva, pois chama a atenção para o fato de que as escolas não devem se preocupar apenas com a inteligência de cada aluno, mas também com o desenvolvimento de sua capacidade de se relacionar bem com os outros e consigo mesmo.
        Wallon (apud, Dantas, 1992, p. 89), em sua teoria da emoção, considera afetividade e inteligência fatores sincreticamente misturados, e defende que "a educação da emoção deve ser incluída entre os propósitos da ação pedagógica". A sala de aula é o canteiro do cultivo das inteligências, locais propícios para seu desenvolvimento e os docentes precisam estar preparados para lidar com as próprias emoções e com as de seus alunos.
                   Levando em consideração que fatores sociais e econômicos forçaram novas necessidades sociais e responsabilidades que antes não cabiam à escola, mas, que lhe foram repassados como bases educacionais de sua responsabilidade, não podendo fugir a esta contribuição:
                  Alfabetização emocional implica um mandado ampliado para as escolas, entrando no lugar das famílias que falham na socialização das crianças. Essa temerária tarefa exige duas grandes mudanças: que os professores vão além de sua missão tradicional e que as pessoas na comunidade se envolvam mais com as escolas. (GOLEMAN, 1995, p. 293).
                       No sistema educacional, caracterizado pela homogeneidade e massificação, torna-se quase impossível individualizar a extensão emocional e afetiva dos alunos, mesmo sendo a emoção essencialmente determinante na dimensão visível da maneira de ser e de agir do ser humano.
                    A I. E. é uma inteligência que tem as emoções a favor de si mesmo. Para que o sucesso do indivíduo seja garantido, ele precisa fazer uso do da inteligência intelectual, adaptação mental, metas traçadas, estabilidade emocional e decisão. Requisitos como aquisição do autoconhecimento; lidar, controlar e administrar as emoções, influenciando-as pelos objetivos; o relacionar-se e o observar outros emocionalmente, contribuirão para o sucesso.
                    Muitas decisões são influenciadas pela emoção, as decisões são mal tomadas porque eles perderam o acesso ao que foi emocionalmente aprendido. E estas podem ser trabalhadas de forma a se desenvolverem positivamente, colaborando com o crescimento individual para o bem comum.
4. CONTROLE EMOCIONAL E AUTOMOTIVAÇÃO
                    Segundo Goleman, (1995b), esta é uma aptidão que se desenvolve na autoconsciência. É a habilidade de tratar os próprios sentimentos acomodando-os à situação. Pessoas que não a possuem mergulham constantemente em ansiedades, irritabilidade, tristeza, desespero, contrastando com aqueles com maior controle emocional que se recuperam mais rapidamente dos reveses e perturbações da vida.
                    Diante da vida moderna o professor e todos os seres humanos se expõem a situações favoráveis ao desequilíbrio emocional. A melhor alternativa, então, será a reflexão, o ausentar-se para analisar e perceber os fatos para reagir de forma mais calma e equilibrada. Assim, é possível controlar os impulsos, agindo de forma inteligente. Um segredo para evitar conflitos no ambiente de trabalho é evitar pessoas que não inspiram segurança, mas de forma imperceptível. Quando há descontrole emocional, há perda de energia e elas devem ser direcionadas a se alcançar objetivos.
Como você não gerencia e aquietam seus pensamentos, seu cérebro começa a protegê-lo. Como? Desligando-o. Sua memória fica péssima [...] Nosso cérebro [...] Ele fecha as janelas da memória para pensarmos menos e gastarmos menos energia. (CURY, 2002, p. 83)
                      O Educador deve ter como foco voltar para o que é positivo. O bom humor, alegria devem fazer parte dos pensamentos do dia-a-dia. Na medida em que se habituam à mente esses pensamentos, eles rapidamente se transformam em hábitos e passam a incorporar-se à personalidade do indivíduo. Esse tipo de ação transporta o indivíduo daquilo que é para tudo aquilo que deseja ser ou ter e a desfrutar da energia poderosa da emoção.
                   A Automotivação é fundamental na vida do educador, pois está relacionada com a crença pessoal, no potencial das capacidades, possibilitando a criatividade para a busca de soluções, produção e eficiência. Disposição para a aprendizagem que gera poder. A motivação gera o gostar do que se faz e da vida. Quem se automotiva está sempre ativo e produtivo na qualidade e bem estar. O foco da aprendizagem volta-se para o aprendizado, crescimento e desenvolvimento. Torna-se fundamental a busca de verdadeiros amigos, afastando-se de pessoas pessimista, dos que estão sempre levantando juízo e condenação para si e para outros. O otimismo e entusiasmo pela vida são qualidades contagiantes.
Especialistas nos ensinam que temos quatro grandes fontes de automotivação. São elas:
- Você mesmo com suas crenças e atitudes;
- Pessoas à sua volta;
- Mentor emocional;
- Ambiente e instalações (fatores como o ar, iluminação, cores e decoração fazem parte dos detalhes que nos levam a uma maior produtividade). Sendo assim, buscar apoio e incentivo em amigos e parentes; ter em mente um personagem real ou fictício, alguém que realmente traga inspiração; transformar o local de trabalho em algo alegre e agradável [...] Enfim, procurar e disponibilizar a sua fonte de motivação. (Artigos informativos, 2009).
Têm-se, ainda, dicas de exercícios para automotivação:
·Reconhecer seu senso de descoberta;
·Assumir responsabilidade por sua aprendizagem
·Aceitar os riscos inerentes à aprendizagem com confiança, competência e autonomia;
·Reconhecer que "fracasso" é sucesso: aprender aquilo que não funciona está no mesmo patamar do aprender aquilo que funciona;
·Exaltar a conquista de seus objetivos. (Guias de Estudos e Estratégias, 2009).

5. O PAPEL DO PROFESSOR NO DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Além do treinamento do professor, a alfabetização emocional amplia nossa visão acerca do que é a escola, explicitando-a como um agente da sociedade encarregado de constatar se as crianças estão obtendo os ensinamentos essenciais para a vida. (GOLEMAN, p. 294).
              A profissão de educador amplia-se além da prática de conteúdos pré- estabelecidos. Nela está inserida a formação enquanto ser humano e isto implicam aspectos afetivos e cognitivos exigindo diversificação de comportamentos às necessidades escolares e sociais. No ambiente escolar revela-se toda a gama de sentimentos, emoções e comportamentos a que um indivíduo possa expressar e se submeter, considerando que passa grande período de tempo nesse ambiente. E é nesse ambiente que se expande a possibilidade da educação emocional. Sentimento como amor, alegria devem ser valorizados e incentivados. Existirão as emoções negativas como: raiva, medo e tristeza, frustrações.
 Quando o professor está apto a trabalhar estas áreas, auxiliará seu aluno a conscientizar-se de suas emoções. Para isso precisa ser intuitivo. Quem não desenvolve a intuição pode estar preparado para educar robôs, mas não seres humanos. (CURY, 2007, p. 58).
                A sociedade atual está absorvida em grandes problemas de relacionamento social devido a falta de controle emocional. Como então, produzir ou formar nos alunos um controle sobre suas próprias emoções, de forma a que se resulte em uma sociedade mais saudável que influenciará futuras gerações?
"Espero que os educadores e planejadores estejam à altura do desafio de criar ambientes em que as inteligências possam ser avaliadas de uma maneira tão naturalista e justa para com a inteligência quanto possível". (GARDNER, 1995, p. 211).
                 Não se devem esquecer as limitações, sentimentos e profissionalismo do professor, sua sensibilidade, que se torna mais apurada pelo papel que desempenha e possibilitar um ambiente de trabalho acolhedor e agradável. Assim poderá desempenhar suas funções com maior sucesso. O aluno precisa aprender a ser feliz na escola, descobrir o prazer de aprender, e de fazer as suas atividades bem-feitas, aprender que é permitido errar e que o erro nos faz crescer. Não ter medo de descobrir, assumir e desenvolver a própria potencialidade.
5.1 COMO DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NOS ALUNOS
              O princípio da educação emocional é simples. Deve-se ensinar ao indivíduo o senso de respeito, importância e de responsabilidade. Não apenas falando ou impondo responsabilidades, mas compartilhando-a com ele. E isto é possível de se conseguir através de: atividades em equipes, trabalhando igualmente mantendo a equipe viva, enfatizar pontos essenciais como a motivação, controle das emoções e frustrações e até mesmo premiações.
               Percebe-se que a educação deve ser prioridade do Estado (Lei 9394/96), mas não só uma responsabilidade dele. Todos devem compartilhar na educação das crianças e adolescentes, dando oportunidade a eles de crescerem e se tornarem adultos, emocionalmente saudáveis, para que fatos sociais lamentáveis sejam evitados.
Augusto Cury, (2001, p. 70-71), psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor, revelam sete técnicas de treinamento para professores de como educar as emoções de seus alunos. A 1ª é a Educação Participativa, onde alunos são estimulados a perguntar, expor-se através de idéias pessoais; a dinâmica da sala se dá em forma de "u", para que se voltem uns para os outros; haverá conversas paralelas, emissões de opiniões, ambiente criativo, proposto pelo professor. A 2ª é a Exposição Dialogada, onde, olho no olho, professor e aluno são estimulados a provocar perguntas, dúvidas, gerando o pensar. Liberdade de questionamento, exposição de conflitos interiores. A 3ª, Contador de Histórias, pelo qual o ensino se torna prazeroso pelo uso de recursos dinâmicos. A 4ª, Reconstruir o rosto do Conhecimento. O conhecimento deve ser contextualizado, cheio de vida. Os alunos devem ser arrebatados à emoção que circundou o cientista, as dificuldades e sucessos que cercearam o momento da descoberta. Isso gera espírito empreendedor. A 5ª, Elogiar e resgatar a auto-estima dos alunos. As ferramentas são: o encorajamento e valorização de idéias, a crítica construtiva, reprimirem comportamentos ofensivos ("bullying"). A 6ª é Cruzar o mundo dos professores com o dos alunos, significa compartilhar experiências, o treino para a vida, a transmissão de "temas transversais, tais como educação para a paz, educação para o consumo, educação da emoção, gerenciamento dos pensamentos". E, 7ª Ensinar técnicas do treinamento da emoção e gerenciamento do pensamento. Aqui o fator "tempo" é fundamental. É necessário gastar tempo em conversas. "Os alunos precisam aprender a gerenciar seus pensamentos e a dar uma direção lúdica às suas emoções”. Cury trás um alerta:
Professores, não se preocupem em dar 100% das matérias que lhes foram incumbidas, essa educação está errada e falida. Numa educação participativa, que valoriza o treinamento da emoção, devemos dar mais atenção a qualidade das informações do que à quantidade (p. 71, 72).
6. A EDUCAÇÃO COMEÇA NA FAMÍLIA

                    Com referência às medidas de inteligência e pensando na evolução que ocorreu em nosso cérebro, se faz necessário pensar que a educação de uma criança não é só seu intelecto, mas todo o crescente desenvolvimento de sua personalidade e emoções. A inteligência emocional inicia seu desenvolvimento na família, é em casa ainda bebês que as crianças, em contato com os pais, começam sua comunicação emocional, é através dos modelos e das conversas dos pais que a criança começa a desenvolver sua capacidade de lidar com situações difíceis e compreender seus sentimentos. Para os pais isso que muitos estão chamando de inteligência emocional significa perceber os sentimentos dos filhos e ser capaz de compreendê-los, tranqüilizá-los e guiá-los. Para os filhos que aprendem com seus pais como funciona a emoção, a inteligência emocional envolve a capacidade de controlar os impulsos, adiar a gratificação, motivar-se, interpretar as insinuações da sociedade e lidar com os altos e baixos da vida. A comunicação emocional começa a partir do momento em que os pais mantêm uma conversa imitativa com o bebê (em torno dos três meses), conversas não verbal face a face.
                     Essas conversas imitativas são importantes por que dizem à criança que o interlocutor está atento a ela e reagindo aos seus sentimentos. Entre os seis e oito meses o bebê compartilha com os pais a sensação das brincadeiras com as coisas que a fascinam e, para a estimulação do desenvolvimento da inteligência emocional, nessa fase, é interessante que os pais aceitem o convite para brincar, sempre imitando suas reações emocionais para haver uma ligação emocional com o bebê. É nesta fase do desenvolvimento, quando o bebê tem essa ligação especial com os pais e agora passa para a compreensão do que é falado, que os psicólogos chamam de referenciarão social.

Destacando Gottman e Declaire (1997, p.196): Quando seu bebê pratica a referenciarão social com seu pai ou sua mãe é sinal de que ambos estão emocionalmente ligados e o bebê sente-se emocionalmente seguro.

                     Tendo aprendido nos primeiros meses a imitar, a criança está apta a ler essa insinuação dos pais. Os pais devem ter uma ligação emocional bem fortalecida com os filhos, pois não podemos esquecer que as crianças refletem o lhe é passado, pois, para fortalecer os laços emocionais com os bebês nessa idade, é importante que os pais sejam um espelho para criança. Isto é, que espelhem para elas sentimentos que ela está expressando. As crianças, entre nove e doze meses, começam a entender que as emoções podem ser partilhadas. Esse fato fortalece os laços emocionais que vão se formando entre pais e filhos. Este novo sentimento possibilita um diálogo sobre sentimento, dando um salto para a preparação emocional. A fase do andar vacilante (entre um e três anos) é a época em que a criança começa a explorar sua autonomia e se torna mais autoritária e teimosa, também começa a se interessar por outras crianças. De fato, desde cedo ela parece identificar com precisão as pessoas mais parecidas com ela. Episódios que acontecem nessa fase, como a briga por um brinquedo, são oportunidades para treinar a emoção.
                    É na segunda infância (entre quatro e sete anos) que o faz de conta é tão popular. Nas brincadeiras, a criança intercala conversas de sua imaginação com situações da vida real, elas sentem tamanha segurança que quando brincam com os pais, podem deixar vir á tona assuntos delicados. Nessa fase a criança precisa aprender a regular as emoções, pois é quando começa a compreender as tragédias, aprende a lidar com os amigos, mas percebe que às vezes nos irritam e nos magoam.

Citando Gottman e Declaire (1997, p.202): Como a amizade proporciona um terreno fértil para o desenvolvimento emocional da criança pequena, aconselho os pais a estimular e assegurara convivência de seu filho com um amiguinho. Agora sabemos que ate mesmo uma criança bem jovem pode formar laços fortes e duradouros com outras. E agora sabemos que estas relações devem ser levadas a sério e respeitadas pelos pais.

                   A influência social começa a fazer parte da vida da criança na terceira infância (entre oito e dez anos), quando quer a todo custo evitar constrangimentos e, começa a reconhecer na escola quem são os mais populares e faz exigência sobre seu estilo de vestir. Para crianças desta idade, a melhor maneira de lidar com implicâncias, em especial dos colegas, é não demonstrar qualquer emoção. Por muitas vezes os pais acham que a melhor maneira dos filhos resolverem os conflitos com os colegas é conversando e expondo seus sentimentos, mas para as crianças desta fase isso pode ser um desastre, pois na maioria das vezes a criança que mostra seus sentimentos não é bem vista. A criança com preparo emocional deve ter desenvolvido a sensibilidade para perceber isso. Ela será capaz de interpretar as insinuações dos colegas e agir de modo apropriado. É quando a criança percebe seu intelecto e seu raciocínio lógico começa a se desenvolver, também começa a emergir seu senso de valores e ela se preocupa com o que é moral e justo e zomba e ridiculariza os adultos.

Gottman e Declaire (1997, p.212): Quanto à troca que a criança faz das convenções dos adultos, aconselho os pais a não levarem as críticas dos filhos para o lado pessoal. Arrogância, sarcasmo e desprezo pelos valores dos adultos são atitudes normais na terceira infância. Mas se você realmente sentir que seu filho o tratou de forma rude, explicite isso a ele (acho uma falta de respeito comigo você caçoar do meu penteado). Repito, essa é uma maneira de transmitir á família valores como bondade e respeito mútuo.

As questões de identidade, a perda do interesse pela família e o relacionamento dos amigos como prioridade, aparecem na adolescência. É nessa fase que os hormônios causam mudanças no humor e as forças do ambiente social têm forte influência sobre o jovem. Nessa fase de transição é difícil para o adolescente encontrar seu caminho e com os pais acontece o mesmo dilema, um dos principais desafios para os pais é saber até que ponto se envolver na vida do filho. É importante que os pais mostrem respeito pelo adolescente, pois apesar de serem pais (relações complexas), estes devem tratar seus filhos com o mesmo respeito que tem por seus amigos. É importante estimular a independência e permitir que algumas vezes o adolescente tome decisões sozinhas mesmo que estas sejam insensatas , isso faz com que ele aprenda com seus erros e possa recorrer ao adulto que se interessa por ele e o apóia, ajudando a lidar com suas frustrações e despertando uma maneira de pensar em fazer as coisas mais bem feitas no futuro.
Destacando Gottman e Declaire (1997, p.217) em conselho para os pais: Portanto fique atento ao que está acontecendo na vida de seu filho. Aceite e legitime suas experiências emocionais. Quando surgir um problema, escute com empatia e sem críticas. E seja seu aliado quando ele vier lhe pedir ajuda. Embora sejam simples esses passos, hoje sabemos que formam a base de uma vida de apoio emocional entre pais e filhos.

                     Uma das grandes preocupações dos pais hoje em dia, é educar seus filhos emocionalmente, ou seja, prepará-los para enfrentar os desafios impostos pela vida com inteligência. Ensiná-los, como reagir nas diversas idades que podem ocorrer, falar da importância de educar as emoções e fazer com que os alunos tornen-se aptos a lidar com frustrações, negociar com outros, reconhecerem as próprias angústias e medos. Chega a falar em "alfabetização emocional", que é a educação voltada para o sentimento, onde o aluno aprende a conviver e melhorar seu comportamento diante das dificuldades. Um trabalho dirigido nessa área irá fortalecer os alunos, deixando-os mais equilibrados e capazes para enfrentar o mundo moderno em que vivemos. Ensinar os alunos a reconhecer suas emoções, saber categorizá-las e comunicá-las, fazendo-se entender, ajuda-os a serem os responsáveis por suas próprias necessidades emocionais. Podemos dizer que faz parte da educação emocional o desenvolvimento da empatia, capacidade de reconhecer corretamente as emoções do outro e de compreender seus sentimentos e perspectivas, respeitando as diferenças com que as pessoas encaram as coisas, permitindo o convívio harmônico com o outro. A educação emocional feita na escola tem uma finalidade profilática, preventiva: proporcionando que o educando adquira atitudes e habilidades que permitam a identificação e o controle de suas emoções e a prática da empatia. Os resultados de diversos projetos implantados no período de 1990 a 1995 em diferentes cidades americanas apresentam resultados significantes, conforme nos mostra:

Goleman, (1996; p. 329 a 324): melhora do controle dos impulsos e mais autocontrole; mais responsabilidade; melhor relacionamento social; mais envolvimento com os colegas; mais aptidões para lidar com problemas interpessoais; melhor comportamento; melhores aptidões para solução de conflitos; menos delinqüência; melhor no enfrentar as ansiedades e redução de ansiedade e retraimento; maior sensibilidade aos sentimentos dos outros e mais compreensão dos outros; maior auto-estima; melhor aptidão para aprender a aprender e para resolver problemas; mais autocontrole, consciência social e tomadas de decisões dentro e fora da sala de aula; mais positiva ligação com a família e a escola; mais positiva atmosfera na sala de aula; redução de comunicação de tristeza e depressão.

CONCLUSÃO
                   Pode-se dizer que a Inteligência Emocional, conjuga as áreas emocionais, afetivas e cognitivas, que se bem desenvolvidas, contribuirão significativamente para sucesso individual e coletivo. Emoções bem trabalhadas fluirão em momentos apropriados, controladas pela razão.
                    A estimulação ao desenvolvimento dessas habilidades deve interagir entre o meio social, sem especificidade ambiental. A casa, a escola, e diversos outros lugares se tornam palco para este desenvolvimento, sem determinação de idade, aliás, deve ser estimulado desde a mais tenra idade. O objetivo principal é a excelência nas competências e habilidades da Inteligência Emocional ampliada. O indivíduo canalizará seu potencial nas áreas de sua atuação, como: família, trabalho. Possuir alto nível de Inteligência Emocional corresponde, mais além dos conhecimentos teóricos ou técnicos, ao controle emocional e a aplicação dessa habilidade a favor do amor próprio, da auto-estima, do bem comum, da interação social, do gerenciamento das emoções, na resolução de situações-problemas, equilibrando razão e emoção.
                   O educador deve trabalhar suas próprias emoções e as de seus alunos, contribuindo, assim, para a formação de verdadeiros cidadãos a serviço da sociedade e interação harmônica. O educando quando tem uma relação positiva e afetivamente ligada ao seu educador se desenvolve melhor em sala de aula e produz resultados significativos melhores do que os educandos que têm antipatia por seus educadores.
                   É um tema de importância primária que não é explanado nem discutido no ambiente de formação do educador, que quando sai a campo para enfrentar a realidade da sala de aula, vê-se diante de uma realidade diferente, pois irá lidar com pessoas distintas e dentro desse campo deve harmonizar as relações.
                   A didática utilizada em sala de aula facilitará o desenvolvimento das habilidades da inteligência emocional. O educador desencadeará ambiente favorável em todos os aspectos de formação para a vida como liderança, auto-estima, nível saudável fisicamente, emocionalmente e espiritualmente. Não é tarefa fácil, mas extremamente gratificante, pois, trará ricos frutos, de indivíduos que fazem a diferença em sua existência.
RESUMO

            Diante das dificuldades que muitas crianças enfrentam no inicio de sua caminhada escolar, pretendo mostrar que a afetividade torna-se relevante no processo do aprendizado, pois acaba aproximando o aluno do docente, fazendo com que barreiras do “dono do saber X aprendiz” sejam eliminadas, o que por sua vez fará com que os alunos sintam-se mais a vontade em expressar suas idéias, ainda que errôneas a respeito do entendimento que tivera, sabendo que não ocorrerá recriminação por qualquer meio, uma vez que o educando saberá polir inclusive as possíveis relações dos coleguinhas.

Minha escolha por estes teóricos se justifica pelo fato do tema a ser abordado. A colaboração dos textos dos autores muito contribui para um trabalho de graduação segundo meus objetivos. Objetivo estes que me ajudará no conhecimento do assunto do qual muito me interessa.
Constatar a importância do papel da afetividade por parte dos profissionais da educação e emoção da criança para aprender, sendo fundamental o desenvolvimento da mente para o aprendizado. Com a finalidade de mostrar que esse desenvolvimento da criança ocorra com interesse pelo aprender, trabalhando o aspecto emocional da criança objetivando desenvolver a capacidade para viver em sociedade.
Palavras - chave: Afetividade, Emoção, Inteligência Emocional Educador e Educando.
REFERÊNCIA



 CURY, AUGUSTO. O código da inteligência. Rio de Janeiro; Ediouro, 2008.
CURY, AUGUSTO Pais Brilhantes e Professores Fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

WÉREBE, NADEL BRULFERT, J.HENRI WALLON, O Papel do outro na Consciência do eu, São Paulo: Editora Ática, pp. 158-167; 1986.
 PIAGET, JEAN. A Construção do real na Criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.   
GOLEMAN, D. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. Disponível em: <www.entrevistas.com editora Objetiva>. Acesso em: 6 jun. 2011.

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